Hipertensão Arterial Sistêmica: Entenda as Causas e o Impacto na Vida do Paciente
A hipertensão arterial sistêmica (HAS), popularmente conhecida como pressão alta, é uma condição crônica caracterizada pela elevação persistente da pressão arterial. É um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal. Devido ao seu caráter muitas vezes silencioso, a hipertensão pode passar despercebida até causar complicações graves, o que reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
Causas da Hipertensão Arterial
A HAS tem múltiplos fatores de risco, que podem ser classificados como modificáveis e não modificáveis:
• Fatores não modificáveis: idade avançada, histórico familiar de hipertensão, gênero (homens têm maior risco até os 55 anos e mulheres após a menopausa).
• Fatores modificáveis: obesidade, sedentarismo, consumo excessivo de sal, tabagismo, alcoolismo, estresse e alimentação inadequada.
Esses fatores, em conjunto ou isoladamente, podem levar ao aumento da pressão arterial e prejudicar órgãos como o coração, rins, cérebro e olhos.
Impacto na Vida do Paciente
A hipertensão não controlada pode comprometer significativamente a qualidade de vida. Os pacientes podem apresentar sintomas como dor de cabeça, tontura, fadiga e palpitações, embora muitos permaneçam assintomáticos por longos períodos. A ausência de sintomas, no entanto, não significa ausência de risco, pois os danos aos órgãos-alvo ocorrem de forma progressiva.
Por isso, a HAS exige mudanças no estilo de vida e, em muitos casos, o uso contínuo de medicamentos. A adesão ao tratamento é essencial para prevenir complicações graves e preservar a saúde.
Tratamento Não Medicamentoso
O primeiro passo no manejo da hipertensão consiste em mudanças nos hábitos de vida, que podem reduzir os níveis pressóricos de forma significativa:
1. Dieta equilibrada
• Reduza o consumo de sal (no máximo 5 g por dia, conforme recomendação da OMS).
• Aumente o consumo de frutas, verduras, legumes, grãos integrais e alimentos ricos em potássio, como banana e abacate.
• Evite alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras saturadas e sódio.
2. Prática regular de atividade física
• Exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida ou natação, ajudam a reduzir a pressão arterial.
• O ideal é praticar pelo menos 150 minutos por semana, conforme orientação médica.
3. Controle do peso
• O excesso de peso está diretamente relacionado ao aumento da pressão arterial.
• Uma perda de 5% a 10% do peso corporal pode trazer benefícios significativos para o controle da hipertensão.
4. Evitar álcool e tabaco
• O consumo de álcool deve ser moderado, e o tabagismo deve ser evitado, pois ambos contribuem para o aumento da pressão arterial e o risco cardiovascular.
Tratamento Medicamentoso
Quando as mudanças no estilo de vida não são suficientes para controlar a pressão arterial, o uso de medicamentos torna-se necessário. Existem diversas classes de medicamentos anti-hipertensivos, como diuréticos, betabloqueadores, inibidores da ECA e bloqueadores dos canais de cálcio.
O tratamento é individualizado, levando em consideração as características do paciente, as comorbidades e os possíveis efeitos colaterais. A adesão ao tratamento prescrito é fundamental para alcançar o controle adequado da pressão arterial e evitar complicações.
Quando Procurar um Cardiologista?
A hipertensão é uma condição séria, mas que pode ser controlada com acompanhamento adequado. Caso você apresente sintomas relacionados ou já tenha sido diagnosticado com pressão alta, é essencial agendar uma consulta com um cardiologista. O especialista avaliará seu caso, solicitará exames complementares, orientará sobre o tratamento e acompanhará sua evolução.
Não deixe sua saúde para depois. Marque hoje mesmo uma consulta e dê o primeiro passo para viver com mais qualidade e bem-estar!
