Nosso coração funciona como uma bomba que trabalha de forma sincronizada para mandar sangue para todo o nosso corpo. Quando acontece alguma alteração na sequência do ritmo do coração, os batimentos se tornam desordenados de maneira mais rápida ou mais lenta. Chamamos esse tipo de alteração de arritmia cardíaca.
A arritmia pode ser considerada fisiológica e ser percebida durante a realização de exercício físico, o sono e até mesmo ao estresse. Porém, alguns tipos de arritmia são considerados doenças, podendo aparecer em homens e mulheres de diferentes idades e até em crianças.
A manifestação mais comum da arritmia é a palpitação, ou seja, uma percepção anormal dos batimentos cardíacos. Também pode se apresentar como fadiga, dificuldade para respirar, tontura, desmaio ou sensação de desmaio e até morte súbita cardíaca.
Os principais fatores que podem levar a arritmia cardíaca são:
Nosso coração é dividido em dois átrios (cavidades superiores) e dois ventrículos (cavidades inferiores). Os principais tipos de arritmia vão acometer esses “andares” superiores e inferiores.
São elas:
Quando as arritmias não diagnosticadas ou não tratadas adequadamente, elas podem modificar o tamanho e a força do coração, causar uma parada cardíaca e até levar a morte súbita.
São considerados batimentos cardíacos anormais quando as frequências são muito rápidas ou muito lentas. Nesses casos, há uma perda do ritmo regular do coração caracterizando a arritmia.
Durante a consulta médica, além da entrevista e do exame físico, a realização de exames complementares direciona a investigação e o tratamento. Como:
O objetivo principal do tratamento é reduzir ou eliminar os sintomas, complicações e até a morte. Para isso é preciso identificar a causa da arritmia. O tratamento consiste em:
Apesar de nem sempre ser possível prevenir a arritmia, a adoção de hábitos saudáveis de vida e um cuidado maior com os fatores que podem desencadear esse problema, associado a consultas regulares com o seu cardiologista de confiança, podem ajudar a conter o seu aparecimento.
Toda palpitação persistente deve ser investigada, principalmente se existe algum histórico de morte súbita em sua família.
Se você já está em tratamento, siga rigorosamente as orientações de seu médico e jamais interrompa o tratamento sem falar com ele.